Confira no post de hoje quais são as causas, sintomas e tratamentos dessa doença, que é mais comum entre as mulheres, além dos cuidados para evitá-la
Você sabia que a infecção urinária está entre as cinco doenças mais tratadas pelos médicos de família e clínicos gerais? A doença pode acometer qualquer indivíduo, mas é predominante nas mulheres até por conta da anatomia do corpo feminino: a uretra é mais curta e mais próxima da vagina e do ânus. E o que causa a infecção urinária são justamente microrganismos e bactérias que habitam nosso trato intestinal – a Escherichia coli é a principal delas. Por isso, cuidados com a higiene e uso e preservativo durante as relações sexuais podem evitar o incômodo.
A infecção urinária atinge a bexiga e o sistema urinário e se não for tratada por chegar aos rins, causando a pielonefrite. Pode ser chamada também de uretrite e cistite. O diagnóstico pode ser feito por meio do levantamento da história clínica do paciente e de seus sintomas; exame de urina tipo I; e urocultura com antibiograma (para identificar o agente infeccioso e orientar o tratamento).
Os sintomas da infecção urinária são: febre, dor na região pélvica e lombar, necessidade de fazer xixi com frequência e eliminação de poucos jatos de urina, e sangue na urina.
Os tratamentos para infecção urinária costumam ser eficazes, sem maiores intercorrências para os pacientes. A probabilidade de cura é grande. Basta lembrar de tomar os medicamentos de acordo com as orientações do médico.
Grupos de risco
A infecção urinária na gravidez é frequente devido às alterações no organismo das gestantes, que favorecem a colonização do trato urinário. É importante que elas conheçam os sintomas e saibam identificar a doença antes que se agrave. Se não for tratada com rapidez, pode gerar problemas para a futura mamãe e bebê. Quando a infecção se alastra para o rim (pielonefrite) pode evoluir para um quadro de infecção generalizada com diversas outras complicações.
Pacientes com diabetes são mais suscetíveis às infecções urinárias em razão às alterações causadas pelas altas taxas de açúcar no organismo, que caracterizam a doença crônica.
Nos idosos, em geral, a infecção urinária é um problema comum no envelhecimento, sobretudo naqueles que usam fraldas, que favorecem a proliferação de bactérias na região. A baixa imunidade e a diabetes nessa faixa etária também aumentam o risco.
Nos homens a incidência das infecções aumenta a partir dos 50 anos, quando a próstata começa a ter alterações no tamanho que podem ter como consequência a retenção de urina na bexiga. E esse é mais um fator causador da infecção urinária.
Nas mulheres na menopausa a incidência também é maior em decorrência da diminuição das taxas de estrógeno, hormônio que protege o trato urinário.
Há pessoas também que têm infecção urinária com recorrência (três episódios ou mais num período de 12 meses). Neste caso, vale consultar um ginecologista ou urologista para relatar a reincidência, investigar as causas e realizar um tratamento mais prolongado, se necessário.
Como evitar a infecção urinária?
Alguns cuidados, no dia a dia, diminuem os riscos de contrair a doença. São eles:
- Beba muita água para expelir as bactérias da uretra e da bexiga;
- Não segure a urina: é contraindicado para a saúde do sistema urinário.
- Urinar depois das relações sexuais ajuda a eliminar as bactérias que se encontram no trato urinário;
- Redobre os cuidados com a higiene pessoal após ir ao banheiro;
- Evite roupas íntimas justas ou que retenham calor e umidade.