Como escolher um plano de saúde?

Preparamos um Guia com as principais questões que devem ser analisadas na hora de escolher um convênio médico que atenda suas necessidades e que caiba no seu bolso

Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), em parceria com o Instituto Bateiah – Estratégia e Reputação, mostra que 83% dos brasileiros valorizam os serviços prestados pelas operadoras ou desejam ter planos de saúde. Além disso, o estudo aponta que 47% precisaram ajustar o orçamento no último ano para não perder o benefício. O levantamento foi publicado no último mês de junho. 

E já que esse assunto é uma preocupação latente dos brasileiros, trazemos no post de hoje um Guia que irá ajudá-lo a contratar um plano de saúde. Nem sempre basta saber quais são os planos de saúde mais baratos. Outras informações importantes que devem ser levadas em conta são convênio médico para empresas que estão disponíveis no mercado, como contratar plano de saúde individual ou os prós e contras de contratar plano de saúde online

Confira um checklist de todos os fatores que devem ser avaliados antes de contratar um convênio médico: 

1)      Tipo de contratação 

A Agência Nacional de Saúde (ANS) estabelece quatro formas de contratação de planos de saúde: 

– Plano de saúde individual;

– Plano de saúde familiar; 

– Plano de saúde por adesão;

– Plano de saúde familiar. 

2)      Avalie a rede credenciada 

Esse é um dos principais pontos que deve ser avaliado. A rede credenciada é o conjunto de hospitais, centros clínicos, laboratórios e profissionais que atendem aquele convênio médico. 

Alguns planos possuem uma rede credenciada própria, como o GNDI Sul. Neste caso, o beneficiário conta com as unidades de atendimento que são da própria operadora de saúde. Esse modelo surgiu na década de 1980 e oferece vantagens. A principal delas é a possibilidade de oferecer atendimento multidisciplinar aos pacientes, já que o plano concentra todo o histórico (prontuário médico) da saúde dos beneficiários e pode promover ações preventivas para evitar a ocorrência de doenças mais graves. 

A oferta de programas vinculados ao conceito de medicina preventiva e de promoção da saúde e qualidade de vida também devem ser analisados na hora de escolher um convênio num momento em que a expectativa de longevidade da população está crescendo. A tendência é de que os beneficiários precisarão de assistência e tratamentos ao longo da vida.

Outra vantagem das operadoras com redes própria é que conseguem otimizar os custos e oferecer um valor mais atrativo para os clientes. 

3)      Valores 

Os valores estão relacionados aos tipos de cobertura. Há convênios que oferecem serviços básicos e outros que apresentam uma série de diferenciais. Os planos com coparticipação costumam ter preços mais competitivos. 

Vale lembrar que com a regulamentação da telemedicina no país, surgiram os planos online, que costumam ser mais baratos e que conseguem manter a qualidade no atendimento aos beneficiários. Além disso, nem sempre o diagnóstico exige contato físico com o paciente. Na grande maioria das interações na área da saúde não exige testes de laboratório ou mesmo exames físicos – principalmente em saúde mental, geriatria e outras especialidades. 

4)      Reajuste 

As políticas de reajuste também precisam ser analisadas porque vão impactar diretamente na sua mensalidade. A ANS permite três formas: reajuste anual; reajuste por faixa etária; e reajuste por sinistralidade. 

5)      Carência 

A carência é o prazo estabelecido pelas operadoras para que os beneficiários possam utilizar os serviços contratados. São as operadoras que definem qual será a carência utilizada, mas devem respeitar alguns prazos sugeridos pela ANS. São eles:

24 horas: urgência e emergência;

180 dias: internações;

180 dias: cirurgias e procedimentos de alta complexidade;

300 dias: parto;

2 anos: doenças ou lesões preexistentes.

Vale lembrar que numa eventual mudança de convênio não será necessário cumprir alguns prazos de carência novamente. Consulte as regras da portabilidade. 

6)      Planos que oferecem reembolso 

Muitas vezes, as pessoas já possuem médicos de confiança antes de contratarem um convênio. Se elas quiserem continuar sendo atendidas por esse profissional, uma opção é escolher um plano que tenha reembolso. 

7) Cobertura 

Os planos de saúde podem ser nacionais (abrangência em todo o Brasil) ou regionais (restritos a estados ou municípios). 

8)      Tipo de assistência 

Na hora de conversar com um consultor de vendas para a elaboração de uma proposta de um convênio que se encaixa exatamente no seu perfil ou de sua família, é importante informar o tipo de assistência que precisa. A ANS estabelece as seguintes segmentações: 

–  Cobertura hospitalar (com ou sem obstetrícia)

– Cobertura ambulatorial 

– Cobertura odontológica

– Cobertura de referência 

Tudo isso irá influenciar no valor da sua mensalidade. 

9)      Dependentes 

Alguns contratos permitem a inclusão de dependentes. Veja quem poderá receber o benefício: 

– Cônjuge e companheiros em união estável;

– Parentes consanguíneos de até terceiro grau: pais, filhos, irmãos, netos, avós, bisavós, tios e sobrinhos;

– Filhos, enteados ou qualquer pessoa que esteja sob a sua guarda ou tutela judicial até completar 21 anos de idade;

– Filhos, enteados ou qualquer pessoa que esteja sob a sua guarda ou tutela judicial entre 21 e 24 anos de idade, que sejam dependentes economicamente do titular do plano ou que esteja cursando a faculdade;

– Pensionistas.

10)  Modelo de acomodação

A forma de atendimento numa eventual necessidade de internação também pode ser escolhida. Os planos com apartamentos costumam ser um pouco mais caros em comparação com aqueles de internamento em enfermarias. 

11)  Documentação 

No ato da formalização da proposta, tenha em mãos alguns documentos:

Documentos para contratação com CNPJ ou MEI

∙         Identidade;

∙         CPF;

∙         Comprovante de residência;

∙         Número do CNPJ;

∙         Contrato social, se necessário.

Documentos para contratação com CPF

∙         Identidade;

∙         CPF;

∙         Comprovante de residência;

∙         Documentos dos dependentes, se inclusos.

Documentos para contratação por adesão

∙         Identidade;

∙         CPF;

∙         Comprovante de residência;

∙         Diploma da faculdade ou comprovante de vínculo a um órgão (OAB, CREA, CRM).

O GNDI Sul possui diversos planos em todas essas categorias e, certamente, um deles se encaixa perfeitamente em suas necessidades. Para conhecê-los, acesse: https://gndisul.com.br/orcamento

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